A ONU adoptou um conjunto de resoluções em que condena os abusos e violações dos direitos humanos no Irão, Iraque, República Democrática do Congo e Sudão e pediu medidas para por termo a essa situação.
A Assembleia Geral da ONU adoptou um conjunto de resoluções em que condena os abusos e violações dos direitos humanos no Irão, Iraque, República Democrática do Congo e Sudão e pediu medidas para por termo a essa situação.
Pelo menos 102 países apoiaram segunda-feira a resolução sobre os direitos humanos no Iraque em que a ONU denuncia a repressão contra todo o tipo de oposição, aplicação generalizada da pena de morte, execuções sumárias e arbitrárias, incluindo assassínios políticos, prática generalizada da tortura, desaparecimentos forçados e prisões arbitrárias.
A resolução condena «energicamente» as «gravíssimas violações sistemáticas e generalizadas» dos direitos humanos e o direito internacional humanitário no Iraque, que têm como resultado «uma ampla discriminação e o terror generalizado».
A Assembleia, que aprovou a resolução com três votos contra e 60 abstenções, pede a Bagdad para revogar as leis que reprimem a liberdade de expressão e que os opositores não sofram intimidação nem repressão.
A opinião esteve muito mais dividida no caso do Irão, já que 67 países votaram a favor, 54 contra e 46 abstiveram-se.
Com este texto, a Assembleia mostrou-se preocupada com as execuções cometidas no Irão que não parecem respeitar as garantias reconhecidas internacionalmente.
Em relação ao Sudão, a assembleia manifestou preocupação pelos casos de execuções sumárias ou arbitrárias, desaparecimentos forçados e uso de crianças como soldados, além de sequestro de mulheres.
A Assembleia teve opinião muito parecida no caso do Congo, onde condenou os massacres de civis durante o conflito e os combates entre forças do Uganda e Ruanda em Maio e Junho passados. Também denunciou desaparecimentos forçados, tortura, maus tratos, perseguição e detenções arbitrárias.