Segundo o presidente da Organização Internacional Interacção Humano Animal, Dennis Turner, a relação com um animal de estimação pode diminuir os estados de ansiedade, medo e tédio das crianças.
O contacto habitual com um animal de estimação faz com que a criança não se sinta tão ansiosa ou aborrecida, desenvolve-lhe responsabilidades e promove maior integração com os colegas.
Esta é a opinião do australiano Dennis Turner, que acrecenta que «a criança aprende a respeitar os animais como companheiros que também têm as suas necessidades», tornando-se um ser humano mais consciente dos desejos do próximo.
Este benefício passa pelo ambiente de confidência que se cria entre a criança e o animal, o que «melhora a capacidade de concentração e reflexão», quer seja um cão, gato ou periquito.
Turner defende também que o grau de responsabilidade atribuído às crianças, em relação aos animais, deve evoluir com a idade.
Sugere ainda que as primeiras tarefas sejam sempre acompanhadas pelos pais.
Segundo a psicóloga e especialista em Terapia Familiar, Maria Cristina Milanez, o relacionamento intra-familiar também é favorecido com a presença de um animal.
Este benefício surge devido à relação com o animal ser um «gerador de afectos, estimulando os relacionamentos».
Em casos de ausência de irmãos ou da figura materna ou paterna, a psicóloga sugere a existência de uma animal doméstico como forma de suplantar uma carência afectiva.