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Rios no topo das preocupações

A subida da água dos rios Nabão, Alviela e Águeda é por esta altura a maior preocupação na onda de mau tempo. O pico da tempestade está agora em Viana do Castelo e espera-se que desça ao Sul.

A subida da água dos rios é por esta altura a maior preocupação das autoridades na onda de mau tempo. Os rios Nabão, Alviela e Águeda são os que inspiram maiores cuidados. Os meteorologistas avisam que o pior ainda está para vir.

O pico da tempestade acabou de passar em Viana do Castelo e espera-se que desça ao Sul. Entre as 8:00 e as 10:00 prevê-se que esteja em Lisboa e por volta das 14:00 em Vila Real de Santo António.

Casimiro Serra, da Protecção Civil de Tomar, disse à TSF que «o rio Nabão já transbordou em diversos sítios, já há desalojados, entre 40 a 60 famílias de etnia cigana e nas ruas próximas do rio já foram evacuadas algumas pessoas».

Os bombeiros e a PSP continuam a tratar da evacuação.

Na zona da Tabaqueira, o rio transbordou e pôs em perigo habitações de alguns populares.

Carlos Mendes, da Protecção Civil recorda os níveis da grande cheia de 1979 na ponte do Alviela e diz que esses níveis já foram atingidos. Por enquanto, a situação estabilizou, não havendo motivos para alarme, já que a origem destes níveis «é completamente distinta».

País sob prevenção

O aeroporto do Funchal continua fechado e todos os voos foram cancelados. Está previsto vento sudoeste forte a muito forte, soprando com rajadas que poderão atingir os 100 quilómetros por hora, em especial nas terras altas. A temperatura máxima prevista para hoje é de 20 graus no Porto Santo e Funchal.

No aeroporto de Lisboa, segundo as últimas informações, não há problemas.

As barras de Caminha, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, São Martinho do Porto e Peniche estão encerradas à navegação devido à forte ondulação.

O mau tempo provocou ontem sete feridos ligeiros e algumas dezenas de desalojados, mas «não há danos materiais graves», segundo a Protecção Civil.

De qualquer modo, a queda de árvores danificou muitas viaturas, nomeadamente em Lisboa, onde um prédio antigo ruiu. Os bombeiros receberam 120 pedidos de socorro, designadamente para pequenas inundações, queda de árvores e andaimes.

Redação