A nacionalidade da primeira vaca infectada pela BSE detectada nos Açores, poderá não ser alemã. Os testes genéticos mostram que a cria não nasceu na Alemanha.
A dúvida surgiu sobre a origem do primeiro animal com BSE detectado nos Açores. Os testes genéticos feitos na Alemanha, mostram que a vaca, ao contrário do que disseram as autoridades açorianas, não é de origem alemã.
O ministro da Agricultura alemão e o proprietário da exploração agrícola donde presumivelmente saiu a «vaca louca» açoriana, ficaram aliviados quando lhes foi comunicado o resultado dos testes genéticos.
Os testes confirmam que a vaca com BSE não é de ascendência alemã. Normalmente, bastam dois componentes genéticos não serem idênticos para que não se verifique a paternidade.
Mas no caso da vaca açoriana, são quatro componentes que não são idênticos. Nem o pai, nem a mãe são alemães.
Admite-se a hipótese de que a marca agrafada na orelha do animal, pode ter sido trocada ou então poderá ter havido confusão por parte dos portugueses.
Cabe agora às autoridades portuguesas «fazerem luz sobre o caso», afirmou o ministro da Agricultura alemão.
O ministro salientou que ao que parece, a aplicação das marcas nas orelhas dos bovinos, não é um processo fidedigno, pedindo ao Conselho Agrário da União Europeia que entre em «acção».