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Cordão humano contra a precaridade

Cerca de duas centenas de dirigentes e activistas sindicais da União dos Sindicatos de Lisboa vão desfilar hoje até ao Ministério do Trabalho em cordão humano. O protesto é contra o aumento do emprego precário no distrito de Lisboa.

Dirigentes e activistas sindicais da União dos Sindicatos de Lisboa (USL) vão hoje desfilar em cordão humano até ao Ministério do Trabalho. Os manifestantes vão protestar contra o aumento do emprego precário no distrito.

A manifestação tem início ao princípio da tarde na Praça do Comércio. O desfile segue até à Praça de Londres, para terminar junto ao edifício do Ministério do Trabalho.

Aí vão ser depositadas prendas de Natal simbólicas. Caixas vazias, devidamente embrulhadas, vão ser enviadas pelos trabalhadores com maior índice de precariedade.

Como explica Arménio Carlos, coordenador da USL, estrutura distrital da CGTP, esta acção foi movida depois de se ter feito um estudo em 200 empresas e se ter chegado à conclusão de que o trabalho precário continua a aumentar.

«Reclamamos a efectividade do princípio que a um posto de trabalho permanente tem de corresponder um vinculo efectivo», explicou o sindicalista, acrescentando que apesar de terem sido resolvidos casos de precariedade em muitas empresas, o fenómeno continua a aumentar.

Os maiores níveis de precariedade são atingidos em empresas do grupo PT, no sector da restauração e da construção. Estes níveis quase que atingem os 100 por cento. Nas grandes superfícies, a precariedade de emprego está na ordem dos 50 por cento.

Redação