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José Pedro Gomes rejeita subsídio

José Pedro Gomes rejeitou um subsídio de quatro mil contos do Instituto Português de Artes e Espectáculos para o seu projecto de 2001. O encenador considera o montante como «irrisório».

O encenador e actor José Pedro Gomes rejeitou um subsídio de quatro mil contos, por considerá-lo «irrisório» face ao orçamento apresentado. A verba seria atribuída pelo Instituto Português de Artes e Espectáculos (IPAE) ao seu projecto para 2001.

O encenador enviou uma carta à directora do IPAE, Ana Marin, onde contesta a afirmação do júri de que «o orçamento apresenta-se inadequado à dimensão do que vem proposto, indicando valores exorbitantes».

O encenador de espectáculos como a «Conversa da Treta» questiona os conhecimentos do júri quanto ao preço do aluguer de uma sala como o «Villaret», sobre os montantes da divulgação e dos ordenados dos intervenientes.

José Pedro Gomes refere ainda que apesar do júri ter elogiado o projecto da sua candidatura, resolveu atribuir apenas quatro mil contos para um espectáculo com um orçamento total de mais de 60 mil contos.

A candidatura foi considerada, de acordo com as citações transcritas na carta, como «satisfatória» na sua consistência e «significativa» quanto ao seu contributo para o desenvolvimento da criação e interpretação.

José Pedro Gomes opõe-se ainda a outra afirmação do júri de que a «Uau Produções», empresa a que o encenador está associado, demonstrou «uma total incapacidade de angariação de outras colaborações».

O encenador responde dizendo que apresentou o projecto à «Porto 2001» e ao Teatro Nacional S. João, mas em vão. Entretanto o encenador/actor já trabalha no seu próximo projecto «O Último a Rir».

Redação