Os trabalhadores da Somincor - Neves Corvo, em greve desde quinta-feira, deslocam-se hoje a Lisboa para protestos junto ao edifício da Empresa de Desenvolvimento Mineiro e da residência oficial do primeiro-ministro.
Os trabalhadores da Somincor - Neves Corvo, em greve desde quinta-feira, deslocam-se hoje a Lisboa para acções de protesto junto ao edifício da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) e da residência oficial do primeiro-ministro.
Eduardo Lázaro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), garantiu que estão fretados seis autocarros para assegurar o transporte entre Castro Verde e Lisboa.
Os trabalhadores vão dirigir-se primeiro à sede da «holding» do Estado responsável pelo sector mineiro (EDM), pelas 15:30, seguindo depois para junto da residência oficial do primeiro-ministro, António Guterres.
«Ainda não sabemos se vamos ser recebidos, nem num local nem noutro, mas vamos apresentar as nossas reivindicações e exigir a resolução do problema», afirmou Lázaro.
A greve na Somincor foi decidida em plenário realizado no dia 4 deste mês e teve início quinta-feira pelas 06:00, tendo os trabalhadores intenção de a prolongar «por tempo indeterminado».
O caderno reivindicativo inclui aumentos salariais, o fim da laboração contínua dos trabalhos subterrâneos, prémios e subsídios e o arquivamento dos processos instaurados contra Eduardo Lázaro e 218 trabalhadores.
Os processos instaurados pela administração da Somincor estão relacionados com as acções espontâneas de protesto realizadas entre os dias 25 e 28 de Novembro.