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Portugal contra uso livre de farinhas

Portugal está contra o levantamento da proibição de farinhas de carne e osso na alimentação dos animais, hoje confirmada pela União Europeia, por considerar que é uma medida contraditória com o passado.

Portugal está contra o levantamento da proibição de farinhas de carne e osso na alimentação dos animais, hoje confirmada pelo conselho de ministros da Agricultura dos Quinze, por considerar que é uma medida contraditória com o passado. A mesma opinião é partilhada pela Alemanha e pela Áustria.

«Portugal reitera a sua posição de que este compromisso deveria consagrar a interdição geral do uso de farinhas de carne e ossos na alimentação dos animais, nos termos das recentes conclusões do conselho de quatro de Dezembro», lê-se na declaração portuguesa apresentada no encontro.

A proibição durará apenas mais seis meses a contar do dia 1 de Janeiro de 2001. Assim passado o tempo previsto as farinhas apenas vão ficar interditas na alimentação dos ruminantes, medida em vigor desde 1996.

Portugal e o Reino Unido são países considerados de risco, por isso vão ficar fora destas medidas. A interdição vai continuar a abranger todos os animais, o que na prática já acontece há alguns anos.

A proibição da utilização das farinhas de carne e osso na alimentação dos animais de criação de todos os países da União Europeia foi aprovada pelos ministros da Agricultura dos Quinze a 4 de Dezembro passado.

A iniciativa visava combater a BSE e restaurar a confiança dos consumidores. O medo da doença das vacas loucas reflectiu-se no consumo da carne de bovino.

Redação