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Forte aparato policial previne manifestações em Loja do Cidadão

A visita do primeiro-ministro a Viseu para inaugurar a Loja do Cidadão está a ser marcada pela presença de um forte contingente policial. Em causa está a eventual presença de populares de Canas de Senhorim.

A visita do primeiro-ministro a Viseu para inaugurar a Loja do Cidadão nesta cidade está a ser marcada pela presença de um forte contingente policial, que pretende prevenir qualquer manifestação.

Segundo disse à agência Lusa fonte da PSP, a justificação para este aparato policial (corpo de intervenção) deve-se à eventual presença de populares de Canas de Senhorim, que há cerca de uma década reivindicam a elevação da vila a concelho.

No local estão ainda elementos dos sindicatos de professores da região centro, que exigem a vinculação aos quadros dos professores contratados e a solução para os professores desempregados.

Os veículos estacionados nas imediações da Loja do Cidadão estão igualmente a ser rebocados pela policia.

Entretanto, Luís Pinheiro, líder do Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim disse à Lusa que não haverá qualquer manifestação hostil perante António Guterres porque «o que Canas quer é ser recebida pelo primeiro-ministro e nada mais».

«Queremos explicar ao primeiro-ministro que a nossa luta é pacífica e não violenta», acrescentou.

A Loja do Cidadão que vai ser inaugurada hoje em Viseu por António Guterres tem a participação de nove serviços públicos e seis empresas e é a quarta criada no país.

Situada na Quinta das Mesuras, na Estrada de Ranhados, em Viseu, a nova Loja - cuja construção envolveu um investimento de 390 mil contos - tem um total de 140 funcionários, funcionando em turnos de 50.

O Centro Regional de Segurança Social do Centro, a Direcção-Geral dos Impostos, a Direcção Geral dos Registos e Notariado, o Governo Civil e o Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho são alguns dos serviços públicos que vão ter postos de atendimento nesta Loja do Cidadão, semelhante às já criadas em Lisboa, Porto e Aveiro.

O mesmo se passa com o Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário, o Ministério da Saúde, o Projecto Inovar, a Imprensa Nacional Casa da Moeda e o Município local.

Ali terão também balcões para prestação de serviços as empresas Beiragás, Companhia de Gás das Beiras, a Caixa Geral de Depositos, CTT, EDP e Portugal Telecom.

A inauguração, na qual o Primeiro-Ministro estará acompanhado pelo Ministro Alberto Martins e pelo Secretário de Estado Alexandre Rosa, terá lugar ao fim da manhã.

Redação