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Santarém: não há risco de inundações

A chuva e o vento vão marcar o dia de hoje em Portugal continental e embora os caudais do Tejo e afluentes continuem a subir, não há risco de inundações. Reguengo do Alviela, já isolada é a situação mais preocupante.

A chuva e o vento vão marcar o dia de hoje em Portugal continental, prevendo a meteorologia que as condições climatéricas melhorem a partir da madrugada de domingo.

A chuva, que ocasionalmente poderá ser forte, aparece associada a ventos entre os 40 e os 60 quilómetros por hora com rajadas a poderem atingir os 80 quilómetros por hora, principalmente no litoral oeste, zona sul e terras altas.

Os caudais do Tejo e afluentes continuam a subir, mas o galgamento do Dique dos Vinte, na Golegã, que chegou a ser previsto para o fim da manhã de hoje, está longe de acontecer, disse à Lusa o responsável distrital pela Protecção Civil.

O último ponto da situação, feito por Carlos Cunha, governador civil do distrito de Santarém, dá conta do isolamento da povoação de Reguengo do Alviela, ocorrido durante a noite, e da submersão dos cais de Tancos e do Arripiado e das zonas baixas de Constância e Vila Nova da Barquinha.

Em sequência da subida das águas, a estrada nacional 365 está submersa em vários pontos, nomeadamente na Ponte do Alviela, entre Vale de Figueira e Pombalinho, em Palhais, na Ribeira de Santarém, nas Assacaias, entre Santarém e Alcanhões, e entre a Azinhaga e a Golegã.

A manter-se a subida das águas, como se prevê, durante a tarde, poderá ficar submersa a estrada municipal que liga Santarém à povoação das Caneiras e, ao início da noite, a nacional 3-2 entre Ponte do Reguengo e Valada.

O delegado distrital da Protecção Civil, Raúl Violante, disse à Lusa que a evolução da situação vai depender das condições meteorológicas, sendo de prever que a barragem do Castelo de Bode tenha de abrir mais as suas comportas, largando mais água, se chover muito na zona centro do país.

Segundo disse, a situação não é neste momento pior porque os caudais do Tejo em Espanha estão ainda baixos, não estando as barragens daquele lado da fronteira a fazer grandes descargas.

Redação