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Norte-americanos negam ter «vacas loucas» nos EUA

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou ontem a sua preocupação com o que chamou de «exposição mundial» à doença das «vacas loucas» e a sua forma humana, a variante de Doença de Creutzfeldt-Jakob.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou ontem a sua preocupação com o que chamou de «exposição mundial» à doença das «vacas loucas» e a sua forma humana, a variante de Doença de Creutzfeldt-Jakob.

As autoridades dos Estados Unidos descartam qualquer ameaça.

A OMS anunciou que convocou uma reunião de especialistas internacionais e autoridades de todas as regiões, que vai ser realizada em Genebra, para falar sobre as doenças neuro-degenerativas que afectam as pessoas e o gado.

A encefalopatia espongiforme bovina (BSE), foi detectada em 1986 com o surto britânico. Desde então, 180 mil casos foram confirmados entre o gado e registadas 87 mortes de pessoas vitimadas pela doença na Grã-Bretanha, três em França e um na Irlanda.

Nos EUA, dizem não «à vaca louca»

Ao contrário do alerta da OMS, as autoridades norte-americanas de saúde e de agricultura, afirmam que a doença não representa uma ameaça nos Estados Unidos.

A veterinária do Departamento de Agricultura, linda Detwiler, afirma que «examinámos cuidadosamente 12 mil cérebros do gado de mais alto risco dos Estados Unidos e não encontrámos nenhuma evidência».

Paul Brown, director médico de estudos do sistema nervoso central do National Institutes of Health, afirmou que «não temos e provavelmente nunca teremos a doença das «vacas loucas», e assim, não é um problema dos Estados Unidos».

Os estados Unidos proibiram em 1989 a importação de ração animal da Grã-Bretanha e não tinham importado antes disso.

Em 1996 foi proibida a importação de ração animal de todos os países europeus.

É possível que turistas norte-americanos infectados no exterior, possam ter levado a doença para casa, mas mesmo assim, dizem os especialistas, é pouco provável que cause uma epidemia.

Redação