As mulheres soldados reagem tão bem como os seus homólogos masculinos quando colocadas em situações de combate na primeira linha. O ministro britânico da Defesa é favorável à presença das mulheres na linha da frente.
As mulheres soldados reagem tão bem como os seus homólogos masculinos quando colocadas em situações de combate na primeira linha, noticiou hoje o jornal britânico The Sunday Observer.
Os exercícios militares realizados no Outono pelo exército britânico demonstraram que os soldados dos dois sexos actuaram perfeitamente em todas as situações, referiu o jornal.
Esses treinos, integrados num programa de três partes, tiveram por objectivo determinar se a proibição das mulheres entrarem em combate na primeira linha, actualmente em vigor, deveria ser levantada ou mantida.
Foram realizados em diferentes condições, como missões de manutenção de paz, manutenção da ordem pública ou situações de combate intenso.
Um documento sobre esses exercícios deverá ser entregue na primavera ao ministro britânico da Defesa, Geoff Hoof, uma vez concluídas as três fases do programa.
Outras duas fases consistirão numa sondagem de opinião junto dos soldados em serviço e de suas famílias e também de informações sobre as experiências nos exércitos estrangeiros.
Segundo o The Sunday Observer, o ministro mostrou-se favorável à presença das mulheres na linha da frente, ao passo que o Chefe de Estado Maior do Exército britânico, general Charles Guthrie, se declarou recentemente contrário a essa ideia.