Uma greve de fome iniciada no último fim-de-semana é já seguida por mais de 11 mil presos, que lutam por melhores condições de detenção. O movimento atinge já cerca de um terço da população prisional chilena.
Uma greve de fome iniciada no fim-de-semana passado nas prisões chilenas está a ser seguida por mais de 11 mil presos que lutam por melhores condições de detenção.
O facto deste movimento já ter alastrado a cerca de um terço da população prisional deste país, fez com que a Igreja Católica interviesse como mediadora para se tentar chegar a uma solução.
O director da polícia, Hugo Espinoza, declarou que «examinaremos o mais rapidamente possível as exigências dos detidos», depois de se encontrar com um responsável eclesiástico, monsenhor Alfonso Baeza, e o porta-voz da Confraternidade das famílias dos presos de delito comum, Manuel Henriquez.
O movimento surgiu na sequência da morte de sete detidos num motim, que se seguiu de incêndio, a 11 de Dezembro na prisão de São Miguel a sul de Santiago.
Dois outros motins, que fizeram um total de oito feridos, tiveram lugar na segunda-feira na prisão de Puente Alto e de novo na cadeia de São Miguel, com a sobrelotação das cadeias a ser um dos principais motivos de protesto dos presos.