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Escoramento de prédio foi interrompido

O facto de haver diferenças entre a construção do prédio e o projecto levou a que a o escoramento do prédio afectado pelo aluimento de terras fosse interrompido e vai ser necessário um novo tipo de escoramento.

A colocação de escoras metálicas de apoio ao prédio afectado em Coimbra pelo aluimento de terras foi interrompida, porque há diferenças entre a construção do edifício

e o projecto, disse o comandante dos Bombeiros Sapadores e a solução passa agora por estudar uma nova forma de sustentar o prédio.

Carlos Gonçalves, o comandante dos Bombeiros, disse à Lusa ter-se chegado à conclusão de que a construção do prédio «não está bem de acordo com o projecto», daí a necessidade de ser estudado um novo tipo de escoramento.

A colocação de escoras no edifício tinha começado ao início da tarde, para se evitar o deslocamento das placas de suporte do prédio, de 13 andares e habitado por 40 famílias, para o seu interior.

Segundo Carlos Gonçalves, as alas sul e norte do prédio «não oferecem qualquer perigo», mas, por iniciativa dos moradores, todo o edifício foi evacuado.

Quanto às vivendas situadas no cimo da colina, estão a ser cortadas algumas árvores para abrir caminho até à zona da estacaria, de forma a que se possa colocar betão para sustentar as estacas existentes, que foram construídas pelos proprietários das vivendas há cerca de dois anos.