Presidente do Turismo de Portugal diz ainda estar preocupado com os tempos de espera nos aeroportos para entrar no país e garante que os incêndios não afetaram capacidade turística na zona Centro.
O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo não concorda com a ideia de que destinos como Porto e Lisboa estão a ficar massificados e são prejudiciais para as cidades.
"O turismo trouxe reabilitação urbana aos grandes centros urbanos, trouxe novos negócios, trouxe novas oportunidades para pessoas que muitas vezes nem lhes passava pela cabeça que poderiam ser empreendedores e poderiam ter um negócio direcionado para o turismo" argumenta Luís Araújo.
Ele pensa que as criticas sobre a massificação são injustas mas "tem que haver uma preocupação sobre a sustentabilidade dos destinos, preocupação económica, social e ambiental o que não podemos é atacar um setor com o argumento que isso está a matar a região", explica.
Quanto à solução para o transporte aéreo em Lisboa, Luís Araújo diz que "qualquer questão que toque a nossa competitividade enquanto destino turístico merece a nossa atenção".
O presidente do Turismo de Portugal adianta apenas que "o Aeroporto na Portela está quase na sua capacidade limite e é preciso encontrar uma alternativa. A nossa preocupação maior é em conjunto com as autoridades competentes encontrar soluções para resolver os problemas que surjam".
Questionado sobre o impacto dos incêndios em Pedrogrão Grande no Turismo do Centro, Luís Araújo refere que "nós (Turismo de Portugal) estamos a trabalhar em concreto com os municípios que foram afetados" mas sublinha que os grandes pontos de interesse turístico da região, como é o caso das Aldeias de Xisto, não foram afetados pelos fogos.