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Médicos Sem Fronteiras abandonam Tibete

Os Médicos Sem Fronteiras decidiram retirar-se do Tibete depois de 14 anos de permanência para se dedicarem à luta contra a SIDA, na China. «Uma decisão difícil», confessa um dos membros.

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) decidiram retirar-se do Tibete depois de 14 anos de permanência colocando um fim aos seus dois programas no Tecto do Mundo, para combater a SIDA, na China, declarou, terça-feira, um membro dos MSF.

«É uma decisão difícil porque o Tibete é um local muito particular, mas os MSF devem concentrar-se em situações onde podem ser mais úteis, e neste caso trata-se de SIDA», explicou Laura Lau responsável do projecto dos MSF, em Pequim.

Laura Lau afirmou, ainda, que «continuaremos a fazer face às dificuldades que existem na China».

Os dois programas em curso no Tibete dos MSF, o saneamento da água e o tratamento da doença de Kashin-Beck, vão ser recuperados por outras Organizações Não Governamentais que trabalham no Tibete.

A assistência, no Tibete, dos MSF termina formalmente no final de Dezembro.

Redação