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Protecção Civil a postos para enfrentar cheias

A Protecção Civil accionou um plano especial, desde quarta-feira à tarde, e encontra-se em estado de alerta no Vale de Santarém. Se o caudal do Tejo se mantiver tal como está, às 11:00 a estrada nacional 365, entre Vale Figueira e Pombalinho, ficará submersa.

As descargas efectuadas nas últimas horas pelas barragens espanholas podem provocar inundações em algumas zonas do Ribatejo.

Se o caudal do Tejo se mantiver tal como está, às 11:00 a estrada nacional 365, entre Vale Figueira e Pombalinho, ficará submersa. Também a zona de Palhais na Ribeira de Santarém será invadida pelas águas.

A Protecção Civil accionou um plano especial, quarta-feira à tarde, e encontra-se em estado de alerta.

O delegado da Protecção Civil em Santarém, Raul Violante, garantiu que todos estão a postos para intervir se a situação se tornar mais grave.

«Desde as Câmaras Municipais até outros agentes de Protecção Civil, nomeadamente, as corporações de bombeiros, as forças de segurança, a direcção de estradas e os serviços do ambiente, foram alertados para esta situação, reforçaram a sua vigilância nessas zonas ribeirinhas mais vulneráveis e portanto a partir de agora estão em condições de acompanhar o evoluir da situação, e pontualmente serem tomadas as medidas adequadas face às circunstâncias que vierem a ocorrer», explicou.

As previsões meteorológicas não são muito animadoras. A chuva vai continuar e é previsível que o caudal do Tejo e dos seus afluentes venha a engrossar. Aliada a esta situação está a condição de absorção dos solos naquela área ribatejana, que está saturada de água.

As populações que podem vir a ser mais afectadas são as de Reguengo do Alviela e de Ribeira de Santarém. Se as inundações ultrapassarem os limites previstos pela Protecção Civil, a água pode passar a Caneiras, Valada do Ribatejo, Constância e Vila Nova da Barquinha.