Desporto

Canário, Mocas e Pinguim. Três candidatos a vencer a Volta a Portugal

Filipe Amorim/Global Imagens

Rui Sousa, Sérgio Paulinho e Edgar Pinto são três dos mais fortes ciclistas do pelotão que, na estrada, são conhecidos por outros nomes.

A 79ª edição da Volta a Portugal em bicicleta começa esta sexta-feira, em Lisboa, com um prólogo de 5,4 km. Antes das primeiras pedaladas, a TSF foi à boleia dos "nomes de guerra" do pelotão da Volta.

Na Efapel, o chefe-de-fila é Sérgio Paulinho. A alcunha do medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas é uma herança familiar. "Quando o meu pai era ciclista chamavam-lhe o moquinhas e quando eu comecei a correr, depois de o meu pai abandonar o ciclismo, fiquei o mocas", confessa Paulinho.

Edgar Pinto comanda a LA Aluminios - Metalusa. "Ultimamente têm-me chamado pinguim. O nome surgiu numa brincadeira com o Rafael Silva, que está agora na Efapel. Ele embirrou que eu caminhava com os pés abertos e fiquei o pinguim," disse o corredor natural de Albergaria-a-Velha.

Caminhar para a vitória é o objetivo de Vicente de Mateus, mas o espanhol do Louletano não tem alcunhas. O mesmo não se pode dizer do compatriota Gustavo Veloso. "Sou o mais velho da equipa, tenho cabelo branco e eles chamam-me o velhote", contou o líder da W52/FC Porto, um dos principais candidatos à vitória.

"Vecchio", é velho em italiano, esta é também a alcunha do chefe de fila do Sporting Tavira, Rinaldo Nocentini, que tem 39 anos. O corredor italiano tem menos dois anos do que Rui Sousa. O mais experiente deste pelotão lidera a Rádio Popular Boavista e sonha voar para o lugar mais alto do pódio.

"Num ano em que vesti a camisola amarela na Volta a Portugal, juntaram aquilo que é a minha paixão pela aves ao amarelo da camisola e passei a ser o canário de Barroselas," confessa Rui Sousa.

A camisola amarela o objetivo do canário, do pinguim, e do velhote... os nomes de guerra no pelotão desta Volta a Portugal.