O Sindicato dos Profissionais de Polícia optou por um «compasso de espera» na sua luta por mais meios para a actividade dos polícias. O sindicato quer reunir com o governador civil de Faro, para reivindicar «medidas proteccionistas».
Depois da morte de um agente no Algarve, atropelado numa perseguição policial, a delegação do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) reuniu, na tarde desta terça-feira, para decidir por que meios deveriam reivindicar mais condições para a Polícia.
As manifestações de rua estiveram em cima da mesa, mas António Cartaxo, do SPP, diz que optaram por pedir uma reunião de emergência ao governador civil de Faro. Em função das respostas que possam obter, decidirão as medidas a tomar.
«O que nos leva a pedir a reunião com o Governo Civil de Faro, o representante do Governo no Algarve, para se tomarem medidas mais proteccionistas à actividade policial, para que se evitem este tipo de tragédias. Se as respostas não aparecerem nesta reunião, partiremos com força para a rua», referiu.
O sindicalista explica que os polícias esperam alterações à actual legislação, «no sentido de serem usados mecanismos que possibilitem a protecção da integridade física de agentes nomeados para algumas operações policiais».
Na segunda-feira, um agente morreu quando foi mortalmente atropelado por uma viatura suspeita em fuga, o que leva agora os agentes a reivindicarem mais meios para o exercício da actividade.