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Agentes sem seguro de acidentes pessoais

Os agentes da PSP não têm seguro de acidentes pessoais ou subsídio de risco. A família do agente morto em Vila Real de Santo António pode contar com a ajuda da Associação Sócio-Profissional. A PSP salienta que há ajudas previstas na lei.

Os agentes da PSP não têm seguro de acidentes pessoais ou subsídio de risco.

No caso da família do agente que morreu vítima de atropelamento em Vila Real de Santo António (mulher e dois filhos menores), a Associação Sócio-Profissional da Polícia (ASPP) disse à TSF que vai ser accionado um seguro especial.

«Iremos accionar o mais urgente possível a companhia de seguros de forma a que a família da vítima possa ser indemnizada», garantiu Alberto Torres (na foto), explicando que se trata de «um seguro da ASPP, pago com a quotizações dos seus associados».

«Esta é a única forma de indemnizar os profissionais da polícia porque, infelizmente até hoje, o Governo - embora tenha assumido no princípio do ano que iria ser instituído o seguro de acidentes pessoais - não o fez», critica.

«Foi-me dito por um assessor do ministro diz que essa regalia tem de constar num próximo estatuto dos profissionais da polícia», lamentou o responsável da ASPP.

Há ajudas financeiras previstas na lei

O comissário Coimbra, das Relações Públicas da PSP, disse à TSF que, como é habitual, a família do agente vai ter direito à pensão de sangue.

«Está previsto em diplomas legais a atribuição de uma pensão de sangue, um subsídio por morte, as despesas de funeral e ainda (...) poderá vir a receber uma indemnização que será fixada por despacho conjunto» de Durão Barroso e Manuela Ferreira Leite, sob proposta de Figueiredo Lopes, esclareceu.

Redação