vida

Governo deve descongelar vagas

O inspector-geral do Trabalho pediu hoje ao ministro Bagão Félix mais meios para que a Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) possa cumprir a sua missão. João Proença, da UGT, revela preocupações sobre este assunto.

Descongelar vagas é o principal pedido que o inspector-geral do Trabalho já fez junto da tutela. Nuno Ataíde Melo assume que precisa de mais inspectores.

«Para que esta lei que vai entrar em vigor seja realmente cumprida, para que a desregulação tenha um ponto final e para que a sinistralidade seja cada vez menor, tem-nos sido transmitida a intenção de alargar quadros», disse.

O inspector não quer avançar com uma data precisa para o aumento dos quadros, mas admite que o pedido feito ao Governo consistia em aumentar para 300 o número de inspectores em meia dúzia de anos. Actualmente são cerca de 250 os inspectores a nível nacional.

UGT preocupada

Também a UGT que esteve reunida com o inspector-geral do Trabalho a propósito da elaboração do plano de actividades para o próximo ano, reforçou algumas preocupações.

João Proença destacou aquilo que diz ser a incapacidade da inspecção-geral para intervir.

«Manifestamos a grande preocupação pela falta de capacidade de intervenção da inspecção-geral do Trabalho na fiscalização das condições de trabalho», afirmou.

«Todos sentimos que há muitas violações da legislação laboral em Portugal, há situações concretas de grandes sectores de actividade relativos aos quais a violação é sistemática e não sentimos muitas vezes a intervenção da IGT», acrescentou João Proença.

Redação