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Coimbra (outra vez) sem aulas

Os estudantes da Universidade de Coimbra fecharam as faculdades e departamentos com 150 metros de correntes. Victor Hugo Salgado diz que os «serviços mínimos» serão assegurados. A reitoria escapou aos protestos.

As portas estão fechadas mas os «serviços mínimos» - consultas médicas, consultas no âmbito psicológico, exames médicos e o acesso aos laboratórios para experiências inadiáveis -, serão assegurados pelos guardiões das portas.

É esta a garantia de Victor Hugo Salgado, o presidente da Associação Académica de Coimbra, que diz que o protesto será feito «sem cadeados nem correntes na porta da reitoria» porque «esta posição não é contra o reitor, contra a reitoria, contra a instituição É uma posição contra o governo».

A decisão de encerrar novamente a Universidade, no âmbito da contestação à política do Governo para o ensino superior, designadamente ao aumento das propinas, foi aprovada pela assembleia magna da academia de Coimbra, no dia 10, e confirmada na última madrugada num plenário da AAC.

Mais de uma centena de docentes da universidade subscreveram já um abaixo-assinado, posto a circular na Internet, que recusa o encerramento forçado das faculdades e departamentos pelos estudantes.

Redação