O número de desempregados aumentou em Outubro 1, 6 por cento, em comparação ao período hómologo de 2002, anunciou hoje o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
No fim do mês de Outubro estavam inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 447.017 desempregados, mais 7.249 que no mês de Setembro e mais 82.677 que no período homólogo do ano passado.
A subida do desemprego, em comparação com o mesmo mês de 2002, registou-se com maior incidência nos homens (28, 3 por cento) do que nas mulheres (18,8 por cento) e mais nos adultos (23, 2 por cento) do que nos jovens (19,9 por cento).
A procura de novo emprego aumentou 23 por cento e a do primeiro emprego 18, 3 por cento.
Em termos mensais, a subida mais acentuada verificou-se para este último caso, com um acréscimo de sete por cento.
Aumento de desemprego nos quadros superiores
Segundo o IEFP, todos os níveis de habilitação escolar registaram mais desempregados do que há um ano atrás. No caso das habilitações superiores verificou-se o aumento mais acentuado, de 28,5 por cento.
No entanto, este nível escolar decresce 4,5 por cento quando comparado com o volume registado no mês de Setembro deste ano.
Profissionais da Construção Civil atingidos
Entre os grupos de profissões mais atingidos pelo agravamento do desemprego, em termos homólogos, destaque para os «operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil» (51,7 por cento), os «profissionais de nível intermédio do ensino» (43,7 por cento) e os «especialistas em ciências físicas, matemáticas e engenharias» (41 por cento).
No final do mês de Outubro estavam inscritos nos Centros de Emprego 447.917 desempregados, dos quais 147.759 empregados que queriam mudar de emprego, 23.132 ocupados em programas especiais de emprego e 5.208 candidatos que não reuniam condições imediatas para o trabalho.