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Paiva Monteiro pediu verbas ao Governo

O presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil já pediu dinheiro ao Governo para o pagamento das despesas em atraso. Fernando Curto, dos Bombeiros Profissionais, está inquieto com as verbas por pagar.

No distrito da Guarda, mais de duas dezenas de corporações de bombeiros decidiram não apagar fogos florestais na próxima época, enquanto o Governo não pagar as despesas deste ano.

Paiva Monteiro, presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, esclarece que o «problema não é só da Guarda, é geral».

«Estamos a fazer todos os esforços para que se possam pagar aos bombeiros as despesas inerentes à última época de fogos», disse.

«Neste momento já fizemos uma estimativa, já pedimos ao Ministério a disponibilização das verbas para se começar a pagar aos corpos de bombeiros e às associações o mais rapidamente possível», garantiu.

Bombeiros Profissionais inquietos

Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, está profundamente inquieto com a decisão de 23 corporações de bombeiros do distrito da Guarda. O responsável receia pelo alastramento deste caso.

«É uma situação que o Serviço de Bombeiros e Protecção Civil terá de rever com a maior urgência possível porque de facto há atrasos bastante consideráveis em serviços que são feitos diariamente», declarou.

«Se observarmos com rigor, há associações que estão neste momento a pagar serviços ao Estado, o que vem desequilibrar toda a gestão que as associações fazem, para já não falar da carência da formação profissional», afirmou.

«Tudo isto são situações que podem tornar-se mais graves se não forem acauteladas atempadamente. Há dirigentes neste momento que estão a contrair empréstimos junto da banca para suportar toda esta situação», acrescentou.

Redação