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Filipinas lideram lista de países mais hostis

A Associação Internacional de Imprensa divulgou um relatório onde aponta os países que mais restringem a liberdade de imprensa e denunciou a morte de 26 jornalistas desde Junho deste ano.

«As maiores limitações da liberdade de imprensa surgem com as leis de segurança nacional, os actos de terrorismo e as leis de difamação criminal», segundo o órgão representativo da imprensa internacional.

A Associação Internacional de Imprensa referiu ainda que estas restrições levam «os jornalistas a efectuarem cada vez mais auto-censura».

No documento, que analisa o cenário da imprensa internacional entre Junho e Novembro deste ano, surge também um alerta: a censura informativa já chegou às novas tecnologias com a circulação de informação na internet a ser cada vez mais controlada.

Os actos mais graves contra a liberdade de imprensa continuam a acontecer em países como o Irão e o Zimbabwe, segundo o relatório da Associação Internacional de Imprensa que também cita os casos da China, da Tunísia e do Vietname.

Depois da Colômbia ter ocupado durante vários anos a liderança da lista de países mais hostis para os profissionais da comunicação social, este ano foi a vez das Filipinas, país onde ocorreu assassinato de quatro jornalistas nos últimos seis meses.

A Colômbia manteve, no entanto, níveis perigosos para a liberdade de expressão, contabilizando 35 dos 112 casos de assassinato de jornalistas registados nos últimos anos.

A associação, com sede em Paris, integra na sua lista de membros 18 mil jornais internacionais, 72 associações nacionais de imprensa, editores individuais de cem países, 13 agências noticiosas e alguns grupos de media.

Redação