Um autocarro de passageiros foi, terça-feira, parcialmente «engolido» por um buraco no asfalto, provocado pelo abatimento do piso, junto à estação de comboios de Campolide.
Um autocarro, vazio, foi «engolido», hoje, por um buraco junto à Avenida Calouste Gulbenkian, em Lisboa, devido a um aluimento de terras, avançou à agência Lusa fonte da Divisão de Trânsito da PSP.
Segundo o oficial de dia da PSP, o autocarro estava estacionado no terminal sem o condutor, que tinha ido fazer um telefonema, quando o chão cedeu.
O buraco está situado junto à encosta do Bairro da Liberdade, onde, de acordo com os residentes locais, «há muitos anos, passava o leito de um rio».
O autocarro, que estava, ainda, fora de serviço, não transportando por isso qualquer passageiro, pertence a uma empresa privada contratada para integrar o sistema de alternativos à Carris, que hoje está em greve.
O abatimento do piso aconteceu cerca das 6:30 e o buraco tem, segundo o repórter da TSF Carlos Narciso, «seis a sete metros de diâmetro e oito a nove de profundidade».
Metade do autocarro está mergulhada no buraco, tornando complicada a sua remoção, uma vez que o piso está «muito instável».