A partir desta terça-feira há mais 54 inspectores do trabalho em campo. O ministro Bagão Félix presidiu à posse destes inspectores, e traçou os objectivos da Inspecção-geral do Trabalho.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Bagão Félix, define o novo contexto da Inspecção-geral de Trabalho traçando as áreas onde devem actuar os novos inspectores.
«Sectores como o da imigração - em áreas como a construção, a restauração e a agricultura -, e as novas profissões e actividades económicas onde há buracos legais que permitem algumas 'habilidades' como as das empresas de trabalho temporário», sublinhou o ministro.
Bagão Félix quer também apostar numa melhor formação dos inspectores: «Queremos apostar não só na quantidade mas também na qualidade. Melhores, e mais preparados para o futuro. Para isso vamos fazer uma escola profissional ligada a uma universidade».
O ministro manifestou ainda a intenção de quase duplicar o número de inspectores do trabalho, nos próximos cinco anos.
A Inspecção-geral do Trabalho tem actualmente cerca de 300 inspectores, mas o quadro de pessoal aprovado em 1993 prevê um total de 570 inspectores.
«O quadro só deverá ficar completo em 2008», disse o ministro António Bagão Félix durante a tomada de posse de 54 novos inspectores do trabalho.
Substituição de delegados «é normal»
Quanto à substituição dos delegados da Inspecção-Geral do Trabalho, Bagão Félix não percebe a polémica à volta das substituições.
«Há 34 delegados. Nós substituímos sete e mudámos de cidade seis delegados. Isso é normal, até porque um delegado da Inspecção do Trabalho não deve estar 10, 15 anos no mesmo lugar», explica o ministro.