Os taxistas estão em marcha lenta num protesto organizado pela Federação Portuguesa do Táxi contra o Pagamento Especial por Conta. Cerca de 300 táxis participam na marcha entre a Cidade Universitária e a Praça do Comércio, em Lisboa.
O protesto contra o PEC, marcado para hoje pela Federação Portuguesa do Táxi, não é apoiado pela Associação Nacional dos Transportadores Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
O presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, explicou à TSF que há negociações em curso com o Ministério das Finanças.
«Terá que ser esgotado o diálogo com o Governo para termos credibilidade para nos manifestarmos livremente e com razão, neste momento o Governo ainda não fechou as negociações», disse.
Florência Almeida sublinhou que o protesto é «uma jogada política».
No entanto, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, estranha estas críticas.
«A ANTRAL em vez de canalizar as suas energias para a luta contra esta lei que afecta o sector, está contra a Federação Portuguesa do Táxi. Naturalmente que o Governo fica satisfeito que a posição que a ANTRAL tem vindo a tomar desde há dois dias», afirmou Carlos Ramos.
Os táxis partem da Alameda da Cidade Universitária para a Praça do Comércio, num protesto que vai terminar à porta do Ministério de Manuela Ferreira Leite