Os taxistas vão regressar aos protestos contra o Pagamento Especial por Conta (PEC). A ministra das Finanças recebeu, quinta-feira passada, os dirigentes da ANTRAL, mas recusou abrir uma excepção para os taxistas.
Manuela Ferreira Leite recebeu, ontem, os dirigentes da Associação Nacional de Transportes Rodoviários e Automóveis Ligeiros, o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, não exclui a hipótese de uma greve por tempo indeterminado, com os táxis estacionados à porta do Ministério das Finanças.
«Os órgãos sociais é que irão decidir», referiu.
No entanto, falando a título pessoal afirmou que «se todos os industriais deste país fossem como eu, os táxis parariam à porta do Ministério das Finanças por tempo indeterminado até que o Governo compreendesse que esta indústria não tem possibilidades de pagar este imposto que é uma injustiça».
A ANTRAL mostrava-se, até este momento, mais moderada do que a Federação Portuguesa do Táxi na contestação ao Governo, mas agora não esconde a frustração perante a recusa de Ferreira Leite em abrir uma excepção para os taxistas relativamente ao PEC.