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SEF e GNR querem mais poderes e mais meios

O Sindicato de Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Associação de Profissionais da GNR querem mais poderes e meios durante o Euro 2004.

O presidente do Sindicato de Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) pediu hoje uma legislação excepcional para aumentar os poderes do organismo durante a realização do Euro 2004, durante a Comissão Eventual para a Análise e Fiscalização dos Recursos Envolvidos na Organização do Europeu de Futebol.

«Um inspector do SEF não pode impedir um cidadão estrangeiro de entrar em território nacional pelo simples facto de ter suspeitas que ele vai causar desacatos num estádio de futebol», afirmou o presidente do sindicato, Gonçalo Rodrigues.

Também José Manageiro, da Associação Profissional da GNR, está preocupado.

«A alguns meses do Euro 2004 nós, no terreno, não temos conhecimento de nada, nem do ponto de vista dos equipamentos, nem da realidade dos próprios campos desportivos», lamentou.

O SEF e a GNR queixam-se ainda de falta de meios, que vão desde a falta de pessoal, computadores, até aulas de inglês.

«Muitas das vezes temos que usar o nosso telemóvel porque os meios que são fornecidos pela instituição não nos dão garantias de eficácia», exemplificou.

Redação