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Lourenço da Silva concorda com demissão

O antigo comandante-geral da GNR, Lourenço da Silva, que esteve no posto há quatro anos, afirma que teria tomado uma atitude idêntica à do actual comandante demissionário.

Na opinião de Lourenço da Silva, o comandante da Brigada de Trânsito, Alfredo Assunção, foi «desautorizado» e por isso agiu da maneira mais correcta ao pedir a demissão.

«Julgo que agiu em conformidade com o que qualquer pessoa com verticalidade e com carácter íntegro deveria fazer. No lugar dele faria exactamente o mesmo», afirmou o antigo comandante-geral da GNR.

Apesar de não conhecer todos os contornos da reintegração dos 29 militares, Lourenço da Silva considera que Alfredo Assunção «não tinha outra saída».

«Se a decisão está juridicamente correcta ou não, não sei, mas eticamente é repugnante e não pode ser aceite de boa mente, o general não tinha outra saída a não ser pedir a exoneração», defendeu.

Redação