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Comandante-geral não se sente desautorizado

Depois da demissão do comandante da BT, o comandante-geral da GNR diz que não toma a mesma decisão porque não se sente desautorizado. Em causa está a decisão do MAI em fazer regressar 29 agentes à BT que estavam em unidades territoriais.

O comandante da Brigada de Trânsito (BT) da GNR demitiu-se, quarta-feira, por se ter sentido desautorizado com a decisão do Governo que permite o regresso de 29 agentes à BT, que tinham sido transferidos para unidades territoriais.

Mourato Nunes, comandante-geral da GNR, não se considera desautorizado, pelo que não vai tomar a mesma atitude.

«Nunca posso entender que uma decisão política me desautorize. Não foi o caso. Considerei que essa decisão por parte do Ministério da Administração Interna não me desautorizou pessoalmente», disse à TSF.

«Foi uma decisão política e à Guarda apenas compete acatar as decisões tomadas pelo Poder político», acrescentou.

Redação