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Defesa contesta credibilidade da investigação

No julgamento dos agentes da Brigada de Trânsito (BT), que decorre em Albufeira, a defesa sustentou que a investigação da Polícia Judiciária (PJ) não tem credibilidade porque andou depressa demais.

Sá Correia, advogado do primeiro-sargento Garcia da BT , disse ao inspector-chefe da PJ, Amável de Sousa, que foi ouvido no tribunal de Albufeira na quarta-feira, que a PJ estava de «espada afiada» contra os agentes da BT quando partiu para este processo.

Para o advogado a investigação foi tendenciosa e os autos de reconhecimento não têm credibilidade.

Sá Correia foi mais longe e disse que a PJ começou a investigação deste caso antes de qualquer denuncia formal.

Para concluir, insinuou que a carta anónima que estará estado na origem desta investigação só surgiu depois desta ter começado e terá sido forjada pela própria PJ.

O advogado de Paulo Freitas, ligado à defesa, concorda com o colega e diz que a PJ andou depressa demais.

Sobre as ligações perigosas entre os arguidos e os empresários pouco se falou nesta sessão. O julgamento prossegue na próxima segunda-feira.

Redação