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Alterações climáticas fizeram 150 mil mortes em 2000

As alterações climáticas provocaram 150 mil mortes no ano 2000. O número foi apresentado pela Organização Mundial de Saúde durante uma conferência na ONU. O apelo é para que todos os países participem na luta contra a mudança climática.

O estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra os impactos para a saúde pública do aumento de cerca de 0,4 graus da temperatura global desde 1970. Segundo a OMS, as catástrofes naturais triplicaram na década de 90, em relação aos valores registados nos anos 60.

O estudo sublinha também o contributo de algumas mudanças do clima para o crescimento de doenças infecciosas como a malária - que se expande com a ajuda de chuvas torrenciais ou com o aumento da temperatura.

Segundo a OMS, as alterações climáticas foram responsáveis por dois por cento dos casos de malária registados em todo o mundo no ano passado.

«Todos os países» devem participar na luta contra a mudança climática

O director da Agência Internacional de Energia, Claude Mandil, disse também em Milão, que «todos os países», nomeadamente os Estados Unidos e todos grandes países em desenvolvimento, deverão participar no futuro na luta contra as alterações climáticas.

Mandil falava à margem da uma conferência das Nações Unidas sobre o efeito estufa.

«Com Quioto ou sem Quioto, todos sabemos que devemos ir além dos objectivos de redução fixados pelo protocolo», sublinhou.

Redação