O assassino de Holly e Jessica foi condenado a prisão perpétua, nesta quarta-feira. As duas meninas de dez anos foram mortas no Verão de 2002, deixando em estado de choque toda a Grã-Bretanha. No entanto, Huntley negou sempre o crime.
A maior parte dos ingleses esperava que o tribunal considerasse Ian Huntley culpado pela morte das duas crianças, em Soham, centro do país. O principal suspeito, ex-funcionário de uma escola local, foi sentenciado com uma pena de prisão perpétua pela morte de cada uma das meninas.
Ao longo do julgamento, Huntley negou sempre ter morto Holly e Jessica. Apesar de admitir que as duas morreram em sua casa, disse ter sido por acidente e que se limitou a esconder os factos para não ser julgado pelo que não fez.
Por outro lado, Maxine Carr, ex-namorada de Ian Huntley, foi sentenciada a três anos e meio de prisão, por mentir à Justiça. Carr admitiu ter sido conivente com Ian Huntley, mas numa altura em que não sabia que era o autor do assassino de Holly e Jessica.
O julgamento revelou ainda que nos últimos quatro anos, Huntley esteve ligado a nove crimes de abuso sexual, sendo que dois por violação.
O desaparecimento de Holly Wells e Jessica Chapman, a 4 de Agosto de 2002, levou a que a polícia britânica montasse uma das maiores operações policiais de sempre.