China e Hong Kong voltaram a reforçar os mecanismos de alerta depois de um cientista ter voltado a contrair o vírus da pneumonia atípica, durante uma investigação laboratorial, na ilha vizinha de Taiwan.
As autoridades de Taiwan garantem que se trata de um caso isolado de pneumonia atípica, mas Pequim prefere não correr riscos, impôs no território o primeiro de três níveis de alerta.
O governo chinês revelou em comunicado que já foi constituída uma equipa de coordenação de emergência, composta por responsáveis do departamento de saúde e da autoridade hospitalar, para acompanhar a situação.
Os receios surgiram depois de um investigador de um centro médico militar de Taiwan ter contraído pneumonia atípica, durante uma experiência efectuada a 5 de Dezembro.
«A vítima é um investigador que participava num projecto de pesquisa sobre o Síndroma Respiratório Agudo Severo (SRAS) foi financiado pelo Governo. Foi infectado pelo vírus de forma acidental durante uma experiência», admitiu o ministro da Saúde, Chen Chien-jen.
De acordo com as últimas informações, trata-se de um tenente-coronel do Instituto de Medicina preventiva do Centro Médico de defesa nacional. As primeiras manifestações da pneumonía atípica apareceram a 10 de Dezembro, quando participava num seminário médico em Singapura.
As autoridades de Taiwan já anunciaram que não há registo de mais nenhuma pessoa contaminada e a Organização Mundial de Saúde garantiu que este é um caso isolado.