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ASPP pede demissão da tutela

A Associação Sócio-Profissional da Polícia (ASPP/PSD) pede a

O dirigente nacional da ASPP, António Amoroso, salientou também hoje, na Guarda, que nunca existiram tantos processos disciplinares contra esta força policial como acontece agora.

«É uma forma de perseguição, um elemento por qualquer falha às vezes mínima que seja é logo alvo de um processo disciplinar e nunca na guarda se viu tantos processos como agora, o pessoal sente-se desmotivado», afirmou.

A ASSPP referiu que os processos disciplinares «amontoam-se nos gabinetes dos instrutores, como se de uma arma repressiva e não pedagógica se tratasse» e que, no caso do Comando Distrital da Guarda, só este ano foram abertos mais de 30 processos.

Processos disciplinares «demasiados ridículos»

A associação considera também que em alguns casos os motivos dos processos são «demasiado ridículos» e refere exemplos.

Alguns elementos têm sido alvo de processos disciplinares «em consequência de acidentes de viação com viaturas policiais, mesmo depois de terem pago voluntariamente os danos provocados, tudo isto porque as viaturas continuam a circular sem seguro automóvel».

Governo «esquece tudo o que ouviu»

A ASPP defende também a incapacidade do director nacional para dirigir a PSP e acusou o governo de dar pouca importância aos elementos daquela força policial.

«Mesmo quando os ouve, ao sair da porta, esquece tudo o que ouviu, e o Director Nacional alinha pelo mesmo diapasão, ouve - ou manda ouvir - mas nada faz», acusa.

António Amoroso lembra ainda os problemas que afectam a PSP: «as mesmas armas obsoletas e inadequadas à sua função», algumas viaturas «a cair de podre», os vencimentos «cada vez mais diminuídos» devido aos congelamentos, as instalações cada vez mais velhas, «que os governantes teimam em não renovar».