A greve dos trabalhadores dos serviços de identificação das Lojas do Cidadão atingiu hoje uma adesão de 90 por cento e a dos serviços de identificação civil 80, segundo os sindicatos. De acordo com o Ministério da Justiça neste último caso não terá ultrapassado os 33 por cento.
De acordo com a Federação dos Sindicatos da Função Pública, os 90 por cento de adesão à greve dos trabalhadores dos serviços de identificação das Lojas do Cidadão e os 80 por cento dos serviços de identificação civil referem-se ao turno da manhã deste segundo dia de greve, que se prolongará até 06 de Janeiro.
Os dados de hoje do Ministério da Justiça divergem dos apresentados pelos sindicatos. Segundo estas informações, nos Serviços de Identificação Civil a paralisação não terá ultrapassado hoje os 33 por cento, segundo uma fonte da tutela citada pela Agência Lusa.
Nos serviços de identificação das Lojas do Cidadão a adesão terá atingido 31 por cento neste segundo e último dia de greve.
A greve começou na segunda-feira com uma adesão de 50 por cento dos trabalhadores dos Serviços de Identificação, de acordo com os Sindicatos, ou de 42 por cento, segundo uma fonte do Ministério da Justiça.
Quanto aos trabalhadores dos serviços de identificação das Lojas do Cidadão é maior a divergência entre os números fornecidos pelo Ministério da Justiça e os sindicatos, que afirmam que o primeiro dia de greve atingiu uma adesão de 90 por cento.
A fonte do Ministério apenas admitiu uma adesão dessa ordem na Loja do Cidadão de Braga (92 por cento), indicando uma adesão de 10 por cento em Aveiro, 10 por cento no Porto e 55 por cento na Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa.
Duzentos funcionários das direcções de Serviços de Identificação Civil (DSIC) de Lisboa, Coimbra e Porto lutam há 13 anos pela integração na carreira dos Registos e Notariado, tendo este ano cumprido já 12 dias de greve.