De férias no Algarve, o Presidente da República tem viagem marcada para as 17:30, a partir de Faro. Marcelo aguarda apenas mais informações por parte das entidades oficiais.
A notícia da queda de uma árvore, na freguesia do Monte, concelho do Funchal, que terá provocado mais de uma dezena de mortos (números ainda não oficiais), pode levar o Presidente da República até à capital da Madeira.
Ao que a TSF apurou, Marcelo Rebelo de Sousa já pediu que fosse disponibilizado um Falcon da Força Aérea, para, se for caso de isso, partir ainda hoje.
O Presidente da República deverá descolar do aeroporto de Faro por volta das 17:30 e chegar à Madeira perto das 19:30.
António Costa já enviou, entretanto uma nota de condolências. O Primeiro-ministro expressa "as minhas condolências pelas vítimas do acidente na Madeira. Os meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas e a minha solidariedade para com os madeirenses."
Costa adianta ainda que já manifestou "solidariedade e ajuda ao Presidente da Câmara do Funchal e ao Presidente do Governo Regional da Madeira" e que o Governo da República "disponibilizou apoio médico face ao elevado número de vítimas. O Ministério da Saúde está em permanente contacto com a Secretaria Regional de Saúde Madeira."
Para as 16:30 está marcada uma conferência de imprensa, na sede da Proteção Civil Regional.
A queda de uma árvore de grande porte no Largo da Fonte, na freguesia do Monte, durante a festa em honra da padroeira da Madeira, provocou, segundo várias fontes não oficiais, mais de uma dezena de mortos, entre os quais duas crianças e um número superior a 30 feridos.
O incidente ocorreu cerca das 12:00, num local onde se concentram muitas pessoas para participar naquele que é considerado o maior arraial da Madeira, momentos antes de sair a procissão que foi cancelada.
No local estão os responsáveis de várias entidades governamentais, religiosas e militares, entre as quais o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o secretário da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a Proteção Civil Regional, o responsável da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, e o bispo do Funchal.
Fontes no local referem que a árvore estava amarrada há dois anos e o tronco estava oco.
No ano passado as festividades de caráter mais profano deste arraial foram canceladas devido aos incêndios que afetaram o Funchal na segunda semana de agosto.