Os trabalhadores não mudam de ideias e mantêm a recusa de alargamento do horário de trabalho para a produção do novo modelo.
A menos de 48 horas da greve marcada para quarta-feira, não há sinais de desanuviamento na Autoeuropa. Os trabalhadores realizam esta segunda-feira plenários para discutir a proposta da administração, para alargar os horários de trabalho. Após o plenário da manhã, os trabalhadores dizem que está nas mãos da administração a desconvocação da greve.
A intenção é tornar obrigatório o trabalho ao sábado, algo que é recusado pelos funcionários, por causa da produção de um novo carro.
Rogério Silva, do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas, lembra que, em julho, ouve um referendo em que 75 dos trabalhadores disse não à ideia dos administradores e continuam a não concordar.
Ouvido pela SIC Notícias, o sindicalista diz que não pode aceitar que lhes desorganizem a vida e lhes prejudiquem a saúde.
O responsável aproveitou para sublinhar que os alemães já desmentiram qualquer possibilidade de deslocalizar a produção se os trabalhadores não aceitarem o novo horário.
À tarde há um novo plenário. Os trabalhadores têm greve marcada para quarta-feira.