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Professores vestem-se de negro contra propostas de Ministério

Os professores do Ensino Básico e Secundário vão reclamar contra as ideias do Ministério da Educação relativas ao Estatuto da Carreira Docente vestindo-se de negro. Os sindicatos falam em tentativas de redução e liquidação de direitos, que envolvem o direito à maternidade.

Os professores do Ensino Básico e Secundário assinalam, esta sexta-feira, o Dia Nacional Luto contra a revisão do Estatuto da Carreira Docente, vestindo-se de negro em mais uma jornada de luta.

Este protesto é promovido por 13 sindicatos do sector, que estão contra as propostas do Ministério da Educação relativas a este estatuto, que apelam à afixação de faixas negras junto aos estabelecimentos de ensino em várias cidades do país.

Segundo Mário Nogueira, da Fenprof, «o que o Ministério da Educação pretende é reduzir drasticamente e de uma forma esmagadora os salários de todos os professores, reduzindo e liquidando direitos, como o direito da maternidade».

«Não estamos perante uma proposta de revisão, mas efectivamente diante uma proposta de liquidação do Estatuto da Carreira Docente. Aquelas que são as traves mestras da profissão de professor estão a ser seriamente abaladas quando não, em alguns casos, a serem destruídas», acrescentou este sindicalista, em declarações à TSF.

Esta iniciativa marca o início de um conjunto de iniciativas a serem levadas a cabo por estas 13 estruturas sindicais que culminam com o Dia Mundial do Professor, a 5 de Outubro, dia em que está marcada uma marcha em que são esperados 15 mil docentes.

Redação