A greve no Metropolitano de Lisboa que termina às 10:30 desta quinta-feira teve adesão total, o que provocou o encerramento de todas as estações da rede e a necessidade de utilização de transportes alternativos. A paralisação está relacionada com a negociação do Acordo de Empresa.
A greve marcada para esta quinta-feira de manhã no Metropolitano de Lisboa parou por completo a rede da empresa ao ser responsável pelo encerramento de todas as estações, o que obrigou os utentes do Metro a recorrerem a transportes alternativos.
Segundo Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos, os trabalhadores do serviço da noite cumpriram o seu período de greve, tendo os cerca de 200 funcionários do turno da manhã feito o mesmo.
A greve, que termina às 10:30, visa contestar a caducidade do Acordo de Empresa, o que, segundo os trabalhadores da empresa, vai criar condições de precariedade no trabalho.
Para tentar minimizar os efeitos desta greve, a empresa colocou à disposição dos seus clientes um serviço alternativo de autocarros que se deverá prolongar até às 11:00.
Através de autocarros da Carris, o Metro colocou à disposição dos seus clientes três percursos alternativos correspondentes à Linha Azul e outros três para a Linha Amarela.
No que toca à Linha Verde, há uma carreira entre o Campo Grande e o Cais do Sodré, podendo os utentes usarem também as carreiras 47 e 767 da Carris para fazerem o percurso habitualmente feito por esta linha. Já a Linha Vermelha será substituída por um percurso entre o Oriente e Alameda.
Esta paralisação aconteceu num dia em que a cidade de Lisboa foi afectada por uma forte chuva, que causou complicações em especial no Cais do Sodré, onde a fila de pessoas para entrar nos transportes alternativos era grande.