Entrevistado na Manhã TSF, o secretário-geral do PCP falou de política fiscal, autárquicas e sobre o Orçamento do Estado para 2018.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa considera "dificilmente repetível", um acordo nacional com Partido Socialista tendo em conta as "posições conjuntas", o "grau de concretização das medidas".
Entrevistado na Manhã TSF, Jerónimo de Sousa diz não ser taxativo nesta posição mas lembra que só "perante uma situação concreta" o partido apresentará "as propostas e as soluções concretas no plano político". E adianta que é preciso continuar no caminho de repor os rendimentos dos portugueses.
Jerónimo de Sousa defendeu que o PCP não está numa posição de tudo ou nada mas são precisas respostas porque o corte do subsídio de desemprego é uma violência e há que eliminar aquilo que considera "uma profunda justiça".
Já sobre o Orçamento do Estado para 2018, e em particular sobre a política fiscal, o secretário-geral do PCP respondeu a a Mário Centeno, considerando que uma descida dos escalões de IRS "não é suficiente".
Jerónimo de Sousa lembra que a questão da alteração dos escalões de IRS "é um primeiro elemento fundamental mas que não pode ser desligado designadamente do valor das taxas, do valor das deduções e até do mínimo de sobrevivência que tem implicações em termos de carga fiscal".
Já a propósito das eleições autárquicas, o secretário-geral do PCP esclareceu que para Lisboa o objetivo não é impedir a maioria de Fernando Medina mas sim "reforçar a qualidade da intervenção autárquica".