vida

Autarca quer travar comércio ilegal de carros

O comércio ilegal de carros em segunda mão indigna o presidente da Câmara Municipal de Esposende, João Cepa, que pede a intervenção do Governo, em concreto do Ministério da Administração Interna.

O fenómeno atinge todo o país e é visível na marginal de Esposende. O autarca João Cepa explica o porquê desta intervenção junto do Executivo e mostra indignação com o amontoado de carros em segunda mão para venda nesta zona da cidade.

«Tem-se agravado nos últimos meses e perante esta situação que representa um carácter de injustiça para aqueles empresários que têm os seus stands devidamente legalizados solicitámos à GNR que interviesse, porque estávamos convencidos que este tipo de actividade era ilegal e a conclusão a que se chegou é que a legislação limita a proibição a parques de estacionamento assumidamente classificados como tal, o que não é este caso», explica.

Por este motivo o presidente da câmara de Esposende pede ao ministro da Administração Interna para que seja realizada uma alteração legislativa de modo a resolver este problema.

O fenómeno não se limita, no entanto, a esta cidade, atinge todo o país. A TSF ouviu a Associação das Empresas de Comércio e Reparação de Automóveis.

O secretário-geral Neves da Silva refere um autêntico «cancro» para o sector e lembra que a associação tem pedido às Câmaras para fazer mais de modo a resolver situações deste género.

Neves da Silva julga ainda que com uma maior fiscalização o problema pode ser ultrapassado, até porque a lei já prevê a proibição destas práticas.

«O próprio código da estrada determina que qualquer veículo que ostente informação relativa à sua transacção em parques de estacionamento é considerado estacionamento abusivo ou indevido, como tal é sujeito à remoção», explicou.

Uma proibição que para o presidente da Câmara de Esposende é insuficiente para travar o fenómeno mais conhecido como «stand Trata».

Redação