Está a ter adesão quase total a greve no Metropolitano de Lisboa, que se prolongará até às 11:30. A paralisação, a segunda em duas semanas, tem por objectivo protestar contra a caducidade do Acordo de Empresa que termina em Dezembro de 2007.
O Metropolitano de Lisboa voltou a parar, esta terça-feira, devido a uma greve dos seus trabalhadores que contestam a caducidade do Acordo de Empresa, que assegura os seus direitos, em Dezembro de 2007.
Segundo fonte sindical, a paralisação que começou às 6:30 e termina às 10:30 está a ter adesão quase total.
«A greve começou durante a noite para os trabalhadores da manutenção da via e piquetes e podemos dizer que aí rondou os cem por cento, pois não houve ninguém a trabalhar», disse o sindicalista Diamantino Lopes.
Segundo este dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU), a mesma sistuação verificou-se esta terça-feira de manhã.
«No que diz respeito às estações e comboios, neste momento está tudo parado. As estações estão encerradas e os comboios também. Todas as hierarquias dos maquinistas também estão paralisadas. Podemos dizer que os números se aproximam dos cem por cento», concluiu.
A empresa coloca à disposição dos seus utentes transportes alternativos, que abrangem a rede do Metro, podendo os títulos usados no Metro serem utilizados nos autocarros, que param perto das estações do Metropolitano.
Os trabalhadores do Metro, que consideram que o fim do Acordo de Empresa, vai conduzir a situações de precariedade laboral, já tinham paralisado a 21 de Setembro.