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Região do Algarve queixa-se por ficar de fora

No Dia Mundial do Turismo, Portugal recebe pela primeira vez as comemorações internacionais. Os principais acontecimentos vão decorrer em Lisboa. A Região de Turismo do Algarve queixa-se por ter ficado de fora.

O Algarve é o principal destino turístico do país, o que mais contribui para o PIB Nacional neste sector, mas não consta da agenda das comemorações oficiais, segundo o presidente da Região de Turismo do Algarve.

Quando a Organização Mundial do Turismo, que organiza o evento, escolheu Portugal como o país anfitrião deste dia, este responsável propôs que o sul fosse também incluído nas celebrações, mas afinal ficou tudo centralizado em Lisboa.

«Verifiquei quando recebi o convite que o Algarve tinha ficado de fora. Por muito que alguns profetas queiram matar o sol e praia, dizer que é um produto estagnado, continua a ser este factor que traz mais turistas ao país», afirmou.

Hélder Martins salientou também que Portugal é «o melhor destino de golfe do mundo», o que também atrai muitos turistas.

«Esperava com toda a justiça que o Algarve fosse incluído no calendário nacional destas comemorações», afirmou.

O responsável lamenta a decisão do Ministério da Economia, mas diz que na região que representa 60 por cento do turismo nacional não vão faltar comemorações, com programas de animação e produtos regionais oferecidos aos turistas.

O presidente da Região de Turismo do Algarve garante que já enviou o seu protesto ao secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, sem resultado.

«Transmiti por escrito a minha preocupação, mas não recebi qualquer resposta sobre a matéria», afirmou.

Antes de ser conhecida esta posição, a TSF contactou o secretário de Estado do Turismo, que embora tenha admitido que Lisboa centraliza as comemorações, garantia também que as iniciativas relacionadas com este dia vão passar pelo Algarve, embora sem fazerem parte do programa oficial.

«O principal conjunto de iniciativas terá lugar em Lisboa, nomeadamente com um seminário do turismo, com a presença de inúmeros especialistas internacionais, de modo a trocar pontos de vista relativamente àquelas que são as dinâmicas dos diversos países», dizia.

O secretário de Estado adiantava ainda que «é preciso não esquecer que em vários locais do país, no Algarve, na zona Norte e Regiões Autónomas ocorrem cerimónias de menor dimensão, mas que procuram sublinhar a importância desta actividade económica no país».

Redação