Não há sobreviventes entre os passageiros do avião da GOL que se despenhou na sexta-feira nua zona de selva no Estado do Mato Grosso, no Brasil, confirmaram as autoridades. Entretanto, as operações de resgate dos corpos já começaram.
As autoridades brasileiras confirmaram no domingo que não existem sobreviventes entre os 155 passageiros do avião da GOL que se despenhou na sexta-feira no Estado do Mato Grosso, numa zona de densa selva.
A confirmação foi feita pelo comando de aeronáutica do ministério brasileiro da Defesa, que acrescentou que dois corpos ainda por identificar foram já retirados do local dos destroços.
Os cerca de 200 soldados do exército que foram deslocados para o local do acidente deverão ser ajudados por índios locais, que já estão a caminho do sítio onde se encontram os destroços, que estão espalhados por área de cerca de 20 km2.
O inquérito para apurar as causas deste acidente, que terá sido causado por uma colisão aérea, deverá durar cerca de três meses, sendo de importante ajuda a descoberta das caixas negras do Boeing da GOL, que ainda não foi feito.
A colisão entre o Boeing 737-800 da GOL, que tinha apenas 234 horas de voo e um português abordo, e um pequeno jacto terá ocorrido a 37 mil pés de altura.
Até agora, o pior acidente na história da aviação brasileira tinha ocorrido em 1982, quando um Boeing 727-200 da VASP se tinha despenhado pouco antes de aterrar em Fortaleza, capital do Estado do Ceará.