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«Portugal precisa de mais imigrantes»

O ministro da Presidência entende que Portugal necessita de mais imigrantes a trabalhar no nosso país. Em declarações ao «Fórum TSF», Pedro Silva Pereira confirmou a entrega ao Parlamento de propostas para alteração da Lei da Imigração e defende um «regime menos fechado» que o actual.

O ministro da Presidência afirmou, esta segunda-feira, que Portugal precisa de mais imigrantes a trabalhar «por muito politicamente incorrecto que isso possa ser».

Pedro Silva Pereira considerou que os imigrantes são um «contributo útil», muito embora esse contributo apenas seja positiva caso não sejam postas em causa as legítimas aspirações dos portugueses relativamente ao mercado de trabalho nacional.

Em declarações ao programa «Fórum TSF», o titular da pasta da Presidência entende também que os imigrantes necessitam de cumprir o quadro legislativo, o que permitirá «assegurar a protecção dos direitos dos trabalhadores imigrantes».

«Verificadas estas condições, os imigrantes têm um contributo que é útil ao desenvolvimento da sociedade portuguesa como os imigrantes portugueses dão um contributo útil ao desenvolvimento de vários países no mundo», acrescentou.

Pedro Silva Pereira confirmou ainda que já foi entregue na Assembleia da República um novo pacote legislativo com novas regras para a imigração, algo que foi justificado pelo facto de não servir a Portugal um «regime muito fechado» relativamente à imigração.

«Não nos serve de nada de ter uma quota de admissão de imigrantes anual que está muito longe de ser cumprida todos os anos quando há a noção de que isso se faz à custa do florescimento de uma imigração clandestina», recordou.

Paralelamente às alterações que vaso ser propostas à Lei da Imigração, o Executivo pretende também fazer mudanças na Lei da Nacionalidade, para que estas leis fujam à burocracia e promovam a integração dos imigrantes, defendeu Pedro Silva Pereira.

«Queremos uma integração com responsabilidade, que não provoque o efeito de chamada e que uma posição excessivamente generosa poderia ter no quadro nacional», concluiu.

Redação