O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, afirmou esta segunda-feira, que os modelos de protecção social têm de ser adequados às características e possibilidades de cada país, garantindo a sua sustentabilidade social, económica e financeira.
«Os modelos de protecção têm de ser calibrados de acordo com as características e possibilidades de cada país», disse Vieira da Silva, à margem da Conferência Mundial «Protecção Social e Inclusão: Convergência de esforços numa Perspectiva Global».
De acordo com o ministro, os modelos de protecção social «têm de ser (re)desenhandos pra garantir a sua sustentabilidade ao longo do tempo - sustentabilidade social, sustentabilidade económica e sustentabilidade financeira», adiantou.
Salientando que há profundas diferenças entre os modelos de protecção social de país para país, Vieira da Silva considerou que todas as sociedades têm a necessidade de dispor de instrumentos de protecção social que garantam a necessária rede para que os seus cidadãos não estejam indefesos contra riscos que, tantas vezes, ultrapassam a capacidade individual de prevenção.
«Uma opção de desvalorização dessa afirmação de vontade colectiva seria catastrófica do ponto de vista social e não menos prejudicial até para os equilíbrios económicos», referiu o governante.