Os militares da GNR envolvidos na perseguição, esta terça-feira de madrugada, a um carro suspeito, terminando num tiroteio que vitimou um jovem, vão ser sujeitos a um inquérito.
O comandante do Destacamento Territorial da GNR de Matosinhos, José Beleza, adiantou que o militar autor dos disparos, que mataram um dos ocupantes da viatura e deixaram outro ferido com gravidade, vai manter-se ao serviço.
No entanto, sublinhou que será sujeito, tal como os restantes, a «um processo de interrogatório na entidade competente».
Jose Beleza garantiu ter sido encontrada uma arma no local da perseguição que foi atirada pela janela do carro, mas afirma desconhecer se foi ou não utilizada.
Lamentando a morte de um dos jovens, o comandante afirmou que «qualquer militar da GNR não atira para matar» e que, «com certeza, a intenção não foi atingir nenhum dos jovens, mas sim os pneus da viatura».
De acordo com a descrição da GNR, os quatro jovens foram abordados quando estavam parados nos semáforos das Guardeiras, na Maia.
Além de não terem obedecido ao sinal de paragem, os quatro jovens, com idades entre os 17 e os 21 anos, «puseram-se em fuga tentando atropelar o agente que, entretanto, tinha saído do carro para os obrigar a encostar», explicou José Beleza.